quarta-feira, 25 de março de 2015

Um galo roxo, um ralado vermelho e um beijo banguela

Ontem, pela primeira vez, a Baby que não é mais Baby, mas para sempre vai ser Bel, tomou um estabaco durante um passeio da escola. Quando retornaram, a coordenadora me ligou informando o que tinha acontecido.
A mediadora colocou a pequena em pé ao lado dos colegas para uma foto na estátua do Tom Jobim, no arpoador, e afastou-se um pouco para não aparecer. A foto foi tirada, mas logo em seguida a Izabel desequilibrou e tombou para a frente, ficando com um galo na testa e um raladinho perto do olho.
Ouvi calmamente a coordenadora me contar que ela não chorou muito e eles já haviam colocado gelo e reparil, completei pedindo que não a deixassem dormir caso ela demonstrasse vontade de deitar. Claro que mãe sempre se preocupa com essas coisas. Não posso negar que meu coração acelerou e eu pude sentir meus olhos encherem um pouquinho com lágrimas que não chegaram a cair mas, ao mesmo tempo, senti um sorriso brotar no meu rosto e me despedi da coordenadora dizendo que cair faz parte. Todas as crianças caem e essa foi mais uma nova experiência para a Bel.
Realmente, não dá para aparar o tempo inteiro. Às vezes eles vão cair, vão se machucar e isso faz parte da vida, do amadurecimento e do próprio entendimento das limitações.

Abaixo, um galo roxo, um ralado vermelho e um beijo de amor banguela... Todos à direita de quem vê e à esquerda de quem sente!



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