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O primeiro contato da pequena com o cavalo no colo da "tia" Bia. |
Finalmente a Bebel começou a equitação! Nossa, desde que ela tem 1 aninho eu tenho este desejo e só agora consegui torná-lo real.
Apesar de ainda ser uma experiência - afinal, uma atividade com outro ser vivo exige muito mais da minha pequena - posso dizer que estou animada com a novidade. Novidades sempre animam.
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Olha o berreiro aí... |
Ainda não sei dizer muito, pois na quarta aula a Bel adoeceu, ficando livre de seus afazeres terapeuticos por duas semanas por conta da otite. Além do que lá no Jockey, geralmente, os responsáveis não podem assistir a sessão da criança. O picadeiro não tem acomodação e a equipe acredita que nesse momento de adaptação a maioria das crianças acaba perdendo o foco na presença de algum familiar.
No começo a Bel olhou desconfiada para o bicho. Com muito estímulo fez um carinho cabreiro no cavalão chamado Pirulito! Após montar permaneceu desconfiada e quando eu fui para o lado de fora abriu um berreiro. Até a sessão de HOJE todas as outras tiveram uma longa choradeira. Mas, as terapeutas insistem que ela vem se comportando melhor a cada aula e chorando apenas nas pausas de trote para trocar de posição.
Porém hoje foi diferente. A Bebel começou a chorar desde o portão de entrada do Jockey. Chorava e balançava a cabeça como que diz "não". Era um choro de desespero. Comecei a conversar para tentar acalmá-la e ao chegarmos perto do portão do picadeiro ela foi se desesperando. Conversei com a Bia, terapeuta responsável pela escola de equitação, e disse que achava melhor eu ficar lá dentro desta vez. Ela concordou e como eu estava com vestimenta apropriada, sugeriu que eu montasse com a Bebel.
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Êeee, a mamãe está feliz! |
Nossa, fazia tempo que não subia num cavalo. Que delícia! Como eu gosto dessa sensação, do ângulo de visão que tenho em cima de um cavalo, de tudo (...)
Ao colocar a pequena na minha frente começamos a ser puxadas e a Bel foi se soltando. Aos poucos eu também fui me soltando, porque é difícil estabilizar a criança no cavalo.
Moral da história: Não tivemos choro nem vela! Foi uma delícia. A Izabel até sorriu (claro, com os movimentos mais bruscos do cavalo!) e eu brinquei com a equipe dizendo que queria colocá-la nom canguru e sair cavalgando com ela. Me chamaram de brincadeira de "mamãe abusada".
Bem, vou fazer essa experiência por mais um tempo. Afinal acho que vai demorar um pouco para a pequenina se acostumar. Afinal, é uma equipe nova (a Bia, dois terapeutas e um puxador), um lugar novo e um outro ser vivo. Ineditismo demais para uma criança só!
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Muito legal hipoterapia com a mamãe!!
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