A perninha dela até tremia de tanto esforço e quando eu dizia para ela me olhar enquanto eu mergulhava, ela permanecia durinha e morria de rir. Tudo isso na beirinha da água.
Não sei se o andador que temos é o mais indicado para ela atualmente. Ele quebra um galho, mas seguindo as indicações da mamãe Adriana, acho que vou testar outros modelos que podem trazer maiores benefícios para a pequena.
Temos aproveitado os novos horários da Bel para passear, ir à praia e viver a vida. Que já é tão preenchida pelas terapias e estimulações precoces. Por mais que surja uma febrinha ou outra no meio das nossas estripulias, pretendo continuar com esse ritmo de "vida social" que a Bel andou tão privada nos últimos meses. Afinal de contas, o momento da escolinha está realmente chegando. E possivelmente os horários ficarão mais apertados ainda. Então, por enquanto, vamos aproveitar!
Abaixo, além das fotos, deixo um trecho do Wally Salomão, poeta e ativista cultural, que eu curto muito e acho que tem tudo a ver com as ideias que deixamos brotar nas nossas cabecinhas.
Experimentar o experimental,
A fala da favela.
O nódulo decisivo nunca deixou de ser o ânimo de plasmar uma linguagem, convite para uma viagem.
E agora, quer dizer, o que é que eu sou?
Meu nome é Wally Salomão, um nome árabe, Wally Dias Salomão.
Nasci numa pequena cidade da caatinga baiana, do sertão baiano.
Filho de pai árabe e uma sertaneja baiana…
“A memória é uma ilha de edição… a memória é uma ilha de edição…”
Nasci sobe um teto sossegado, meu sonho era um pequenino sonho meu.
Na ciência dos cuidados fui treinado, agora, entre o meu ser e o ser alheio, a linha de fronteira se rompeu, a linha de fronteira de rompeu!
Câmara de Éter.
“Eu tenho um pé no chão, porque eu sou de virgem, mas a cabeça, eu gosto que avõe”
Incorporo a revolta, dança do intelecto e ação dionisíaca.
Obsessiva ideia de fundar uma nova ordem frente às categorias exauridas da arte e a indignação da rebeldia ética,a quase catatonia do quase cinema e o júbilo epifânico do Édem…
Samba, o dono do corpo.
Expressão musical das etnias negras ou mestiças no quadro da vida urbana brasileira.
É, vamos inventar: “era uma vez…”
Nenhum comentário:
Postar um comentário