quinta-feira, 14 de junho de 2012

Hipoterapia


O primeiro contato da pequena com o cavalo no colo da "tia" Bia.

 Finalmente a Bebel começou a equitação! Nossa, desde que ela tem 1 aninho eu tenho este desejo e só agora consegui torná-lo real.

Apesar de ainda ser uma experiência - afinal, uma atividade com outro ser vivo exige muito mais da minha pequena - posso dizer que estou animada com a novidade. Novidades sempre animam.

Olha o berreiro aí...
Ainda não sei dizer muito, pois na quarta aula a Bel adoeceu, ficando livre de seus afazeres terapeuticos por duas semanas por conta da otite. Além do que lá no Jockey, geralmente, os responsáveis não podem assistir a sessão da criança. O picadeiro não tem acomodação e a equipe acredita que nesse momento de adaptação a maioria das crianças acaba perdendo o foco na presença de algum familiar.

No começo a Bel olhou desconfiada para o bicho. Com muito estímulo fez um carinho cabreiro no cavalão chamado Pirulito! Após montar permaneceu desconfiada e quando eu fui para o lado de fora abriu um berreiro. Até a sessão de HOJE todas as outras tiveram uma longa choradeira. Mas, as terapeutas insistem que ela vem se comportando melhor a cada aula e chorando apenas nas pausas de trote para trocar de posição.

Porém hoje foi diferente. A Bebel começou a chorar desde o portão de entrada do Jockey. Chorava e balançava a cabeça como que diz "não". Era um choro de desespero. Comecei a conversar para tentar acalmá-la e ao chegarmos perto do portão do picadeiro ela foi se desesperando. Conversei com a Bia, terapeuta responsável pela escola de equitação, e disse que achava melhor eu ficar lá dentro desta vez. Ela concordou e como eu estava com vestimenta apropriada, sugeriu que eu montasse com a Bebel.

Êeee, a mamãe está feliz!
Nossa, fazia tempo que não subia num cavalo. Que delícia! Como eu gosto dessa sensação, do ângulo de visão que tenho em cima de um cavalo, de tudo (...)

Ao colocar a pequena na minha frente começamos a ser puxadas e a Bel foi se soltando. Aos poucos eu também fui me soltando, porque é difícil estabilizar a criança no cavalo.

Moral da história: Não tivemos choro nem vela! Foi uma delícia. A Izabel até sorriu (claro, com os movimentos mais bruscos do cavalo!) e eu brinquei com a equipe dizendo que queria colocá-la nom canguru e sair cavalgando com ela. Me chamaram de brincadeira de "mamãe abusada".

Bem, vou fazer essa experiência por mais um tempo. Afinal acho que vai demorar um pouco para a pequenina se acostumar. Afinal, é uma equipe nova (a Bia, dois terapeutas e um puxador), um lugar novo e um outro ser vivo. Ineditismo demais para uma criança só!

Muito legal hipoterapia com a mamãe!!

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