terça-feira, 19 de junho de 2012

Cirquinho Maternal

A tia Suzane havia me recomendado que comprasse o tal "Cirquinho Maternal" para a Bebel. Encomendei na livraria e assim que chegou, levei-o para a sessão de terapia ocupacional.

Não é que o livrinho reúne uma série de atividades didáticas voltadas para crianças da faixa-etária da Bel?! Achei fantástico. Afinal, a pequena pode aprender a ligar os pontos, cortar, colar, contar e dar seguimento a uma história mesmo sem estar na escolinha. Veio a calhar!

A pequena destacando o desenho

Ih, o desenho está de um lado e a moldura do outro!


Colando as asas da borboleta Bilica!!!


Olhando a obra de arte!

Escrevendo o nome e a data, com auxílio da tia Suzane, para identificar o trabalho. Alou, tia Suzane, u sou canhota!!!

Acho muito legal a ideia, mesmo se for utilizada como tarefa diária, para ser feita em casa com auxílio de um responsável. Dá uma noção didática para as crianças, além de ser um momento de troca prazeroso entre pai e filho.

Ainda na mesma sessão, a tia Suzane utilizou um material de contas para ensinar para a Izabel que 1 + 1 é igual a 2. E que o mesmo material se for empilhado dobra de tamanho. Logo 2 é literalmente maior do que 1.







Nossa, quanta novidade! Ainda não são nem 8h00 a.m.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Aprendendo a fazer arte!

Em pleno dia dos namorados quem me deu o maior presente foi a pequena. Minha princesa desceu da cama sozinha, sustentou um pouco e foi sentando lentamente no chão. Fiquei tão feliz com a "arte" - que pode ser considerada motivo de preocupação e perigo para muitas mamães - que corri para tirar a foto.

Graças a Deus deu tudo certo! A pequena fez o trabalho direitinho e não se machucou. Pelo contrário, morreu de rir quando conseguiu alcançar o chão com os pés.

Muito fofa! Podem conferir:




Hipoterapia


O primeiro contato da pequena com o cavalo no colo da "tia" Bia.

 Finalmente a Bebel começou a equitação! Nossa, desde que ela tem 1 aninho eu tenho este desejo e só agora consegui torná-lo real.

Apesar de ainda ser uma experiência - afinal, uma atividade com outro ser vivo exige muito mais da minha pequena - posso dizer que estou animada com a novidade. Novidades sempre animam.

Olha o berreiro aí...
Ainda não sei dizer muito, pois na quarta aula a Bel adoeceu, ficando livre de seus afazeres terapeuticos por duas semanas por conta da otite. Além do que lá no Jockey, geralmente, os responsáveis não podem assistir a sessão da criança. O picadeiro não tem acomodação e a equipe acredita que nesse momento de adaptação a maioria das crianças acaba perdendo o foco na presença de algum familiar.

No começo a Bel olhou desconfiada para o bicho. Com muito estímulo fez um carinho cabreiro no cavalão chamado Pirulito! Após montar permaneceu desconfiada e quando eu fui para o lado de fora abriu um berreiro. Até a sessão de HOJE todas as outras tiveram uma longa choradeira. Mas, as terapeutas insistem que ela vem se comportando melhor a cada aula e chorando apenas nas pausas de trote para trocar de posição.

Porém hoje foi diferente. A Bebel começou a chorar desde o portão de entrada do Jockey. Chorava e balançava a cabeça como que diz "não". Era um choro de desespero. Comecei a conversar para tentar acalmá-la e ao chegarmos perto do portão do picadeiro ela foi se desesperando. Conversei com a Bia, terapeuta responsável pela escola de equitação, e disse que achava melhor eu ficar lá dentro desta vez. Ela concordou e como eu estava com vestimenta apropriada, sugeriu que eu montasse com a Bebel.

Êeee, a mamãe está feliz!
Nossa, fazia tempo que não subia num cavalo. Que delícia! Como eu gosto dessa sensação, do ângulo de visão que tenho em cima de um cavalo, de tudo (...)

Ao colocar a pequena na minha frente começamos a ser puxadas e a Bel foi se soltando. Aos poucos eu também fui me soltando, porque é difícil estabilizar a criança no cavalo.

Moral da história: Não tivemos choro nem vela! Foi uma delícia. A Izabel até sorriu (claro, com os movimentos mais bruscos do cavalo!) e eu brinquei com a equipe dizendo que queria colocá-la nom canguru e sair cavalgando com ela. Me chamaram de brincadeira de "mamãe abusada".

Bem, vou fazer essa experiência por mais um tempo. Afinal acho que vai demorar um pouco para a pequenina se acostumar. Afinal, é uma equipe nova (a Bia, dois terapeutas e um puxador), um lugar novo e um outro ser vivo. Ineditismo demais para uma criança só!

Muito legal hipoterapia com a mamãe!!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Mamãe, estou com dor de ouvido!

Sábado, 26 de maio. Saímos de casa para um almoço na casa de uma amiga. Achei a Bebel um pouco quente. Quando chegamos na casa da amiga, achei a Bebel mais quente ainda e um pouco trêmula. Arrepiada de frio, sabem?

Ao pedir o termômetro para esta amiga... 39,5º de febre. Compressa, novalgina, mais compressa. Com pressa mesmo para fazer a febre ceder, afinal o risco de um convulsão nessas horas é sempre mais alto.

Demorou, mas baixou para 38; 37,5. Começamos a perguntar para a Bel o que ela estava sentindo, se tinha dor em algum lugar. Bem lentamente ela começou a levantar o bracinho esquerdo e tocou a cabeça.

"Está doendo a cabeça, Bebel?" - perguntamos uma, duas, três vezes. Ela apenas olhou e reposicionou a mão em direção ao ouvido. Fiquei encucada, me perguntando se realmente minha filha estava me dizendo que estava com dor de ouvido.

Almoçamos e passamos o resto da tarde na casa desta amiga. Bebel estava apenas febril e com o alerta melhor, mas dava para perceber que ela tinha algo. No caminho para casa paramos naquele que já é bem familiar por aqui: Copa D´or. Esperamos cerca de 40 minutos até a médica (que por sinal é filha do pediatra da Bebel) atendê-la.

Logo no início do exame, eu disse que minha filha havia sinalizado o ouvido, quando perguntamos se ela sentia dor. Batata! Izabel estava com otite... Entrou no antibiótico - Clavulin BD que não fez efeito, tendo que ser substituido pelo Zinnat - mas o que realmente ficou desta mais recente ida ao hospital foi: minha filha sabe se comunicar e, além de termos que ter a maior sutileza para compreendê-la, devemos agir mediante sua sinalização.

Claro que a otite é algo chato e preocupante para uma mãe, mas só o fato dela ter conseguido se expressar fez valer todo o esforço. Mais uma salva para a pequena Izabel que soube dizer para sua mamãe que estava com dor de ouvido!

A sinalização: mãe, estou com dor de ouvido!

E não é que ao vê-la levando a mãozinha ao ouvido pude praticamente ouvir um "mamãe, estou com dor de ouvido" ?!